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No último fim de semana, mais de 200 pessoas no pequeno povoado no estado mexicano de Jalisco, no oeste do país, participaram de uma simulação da eleição que escolherá o próximo presidente do México, no próximo domingo.

A ideia é que os habitantes da região, de origem indígena wixárika, compareçam às urnas apesar da distância dos centros urbanos e do fato de que muitos não falam espanhol – caso de 1 milhão dos 15 milhões de indígenas no México.

Os próprios wixárikas vão coordenar locais de votações e contar as cédulas. Eles receberam um curso de capacitação do Instituto Federal Eleitoral, responsável pela tarefa hercúlea de incluir os cidadãos de um país tão diverso no processo eleitoral. A novidade é que, embora os eleitores não sejam obrigados a votar no México, o número de votos indígenas aumenta em maior proporção que o de eleitores de centros urbanos.

A coação e a compra de votos ocorrem com mais frequência nas comunidades rurais. Mas o fato é que a maior necessidade de apoio social tem levado um eleitorado mais diversificado às urnas, em busca de soluções para suas comunidades.

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