Um funcionário do governo de Mianmar disse hoje que a líder oposicionista Aung San Suu Kyi, que está em prisão domiciliar, pode ser votada nas eleições que ocorrerão no país. Anteriormente, as autoridades haviam dito que a Prêmio Nobel da Paz não poderia participar do pleito. Apesar disso, o funcionário disse, pedindo anonimato, que Suu Kyi não terá o direito de sair de sua casa no dia da eleição, marcada para 7 de novembro.
O partido de Suu Kyi, Liga Nacional pela Democracia, decidiu boicotar as eleições, argumentando que as regras são injustas. Depois disso, a sigla foi extinta pelos generais que controlam o país. O partido venceu as últimas eleições ocorridas em Mianmar, em 1990, mas os militares impediram sua posse. Suu Kyi passou detida a maior parte do tempo nas duas últimas décadas.
A prisão domiciliar dela foi ampliada por mais 18 meses, em agosto de 2009, após um norte-americano invadir sua casa a nado, sem autorização. A dissidente diz que não sabia quem era o americano, nem havia autorizado a visita. A pena atual da líder oposicionista deve expirar alguns dias depois das eleições de novembro, que foram condenadas por ativistas e pelo Ocidente como uma tentativa de legitimar o regime militar com uma face civil. As informações são da Dow Jones.
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