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A líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, recebeu autorização da Junta Militar que governa o país para se reunir ontem em Yangun com dirigentes de seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND), apesar de sua prisão domiciliar.

Suu Kyi, condenada em agosto passado a 18 meses adicionais por ter violado os termos de sua prisão domiciliar, foi levada para a casa de convidados do governo, onde conversou com o presidente da LND, Aung Shwe, o secretário, U Lwin, e um integrante do comitê executivo Lun Tin.

Ela pediu à Junta Militar em uma carta datada de 11 de novembro que pudesse ver os três membros do alto escalão do partido, além de um encontro com o líder da junta, o general Than Shwe. Ela disse ainda que queria um encontro em plenária com os líderes do LND.

Críticas

Grupos de direitos humanos duvidam que os prisioneiros políticos de Mianmar, incluindo Suu Kyi, presa por 14 dos últimos 20 anos, serão libertados a tempo de participar das eleições do próximo ano. O governo militar, que rejeitou a vitória da LND nas eleições de 1990, prometeu aos Estados Unidos e nações do Sudeste Asiático que realizaria eleições livres, justas e inclusivas.

Parte destas promessas inclui ainda uma abertura do diálogo com Suu Kyi, que ofereceu mediar os encontros entre a junta e líderes estrangeiros. A reunião faria parte da reorganização do comitê executivo do partido.

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