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Presidente da Argentina destacou presença de políticos oposicionistas nos protestos pela educação e que seu governo nunca teve intenção de fechar universidades
Presidente da Argentina destacou presença de políticos oposicionistas nos protestos pela educação e que seu governo nunca teve intenção de fechar universidades| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse nesta quarta-feira (24) que os políticos e sindicalistas que participaram das manifestações de ontem em favor das universidades públicas “não estão defendendo a educação”, mas sim “os seus privilégios” e “estão usando a sociedade para fazê-lo”.

Milei postou uma longa mensagem intitulada “Causas nobres. Motivos obscuros” em seu perfil na rede social X (ex-Twitter) para fazer uma análise da jornada de protestos.

“Ontem vimos como, mais uma vez, aqueles que querem continuar a viver à custa do povo argentino montaram uma mentira para promover os seus interesses”, afirmou o político libertário, esclarecendo que seu governo “em nenhum momento (...) insinuou a intenção de fechar as universidades nacionais”.

Milei considerou que, nos dias que antecederam as manifestações que reuniram centenas de milhares de pessoas em Buenos Aires e em outras cidades do país, seus adversários políticos já tinham dado uma tonalidade política a esses eventos.

“Ontem vimos os mesmos rostos de sempre, daqueles que querem que a Argentina não mude para defender seus privilégios: [Sergio] Massa, Cristina [Kirchner], [Martín] Lousteau (...)”, escreveu Milei, citando alguns de seus principais adversários políticos.

“Eles se apoiam em uma bandeira justa para roubar os direitos dos argentinos”, alegou o governante.

Milei ressaltou que seu governo “não vai ser cúmplice do negócio que alguns estão fazendo com as universidades públicas”.

“Vamos garantir os recursos para o funcionamento das universidades e vamos auditar como eles são utilizados”, afirmou.

“Longe de nos quebrar, cada vez que todos esses dirigentes, que são o rosto do fracasso argentino, se juntam atrás de uma bandeira, a única coisa que fazem é reafirmar a nossa convicção de que estamos travando as batalhas para as quais a maioria dos argentinos nos elegeu”, concluiu.

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