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Cerca de 100 organizações e grupos defensores dos direitos civis, trabalhistas e religiosos se uniram neste sábado em Nova York para protestar contra as mudanças que alguns estados dos Estados Unidos estão realizando em suas leis eleitorais e que consideram ruins para os direitos das minorias.

Mais de 20 mil pessoas, de acordo com os organizadores, participaram da manifestação que faz parte da campanha "Stand for Freedom" que denuncia o que consideram como ataques aos direitos dos eleitores em alguns estados do país e que poderiam afetar as eleições presidenciais e legislativas de 2012.

A manifestação terminou na frente da sede da Organização das Nações Unidas em Nova York. O movimento aconteceu após a publicação de um relatório que examina diversas propostas legislativas e iniciativas que propõem mudanças no sistema eleitoral, entre elas a inclusão de uma identificação oficial para votar, a redução das horas de votação e a eliminação do voto dominical.

A maior parte dessas leis são propostas em estados do país onde o voto das minorias aumentou recentemente, indica o documento, que também aponta que algumas das medidas contemplam o endurecimento dos requerimentos para obter a residência.

Já outro estudo, elaborado pelo Brennan Center for Justice, aponta que já são 34 os estados que introduziram leis deste tipo.

Até o centro de Manhattan chegaram ônibus com cidadãos e ativistas de vários estados da costa leste dos Estados Unidos, que se manifestaram pacificamente e no meio de um amplo desdobramento policial.

Esses grupos e organizações defensoras dos direitos civis consideram que minorias como a hispânica, a asiática ou a afro-americana podem ser as principais vítimas das mudanças legislativas sobre o direito de voto, por isso reivindicam que não se instaure o pedido de documentos de identificação com foto, entre outros, para exercer esse direito.

Além disso, solicitam que se restaure o direito de voto aos cidadãos que estão cumprindo pena, já que em alguns estados, como Nova York, os condenados perdem esse direito que só recuperam após cumprir o máximo de sua sentença ou ficar em liberdade condicional.

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