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Entre 5 mil e 10 mil pessoas devem ter participado de ato contra a união homoafetiva e o aborto em Guadalajara neste sábado. | Ulises Ruiz Basurto/Efe
Entre 5 mil e 10 mil pessoas devem ter participado de ato contra a união homoafetiva e o aborto em Guadalajara neste sábado.| Foto: Ulises Ruiz Basurto/Efe

Entre 5 mil e 10 mil pessoas se manifestaram neste sábado (25) em Guadalajara, capital de Jalisco, contra a legalização do aborto, dos casamentos homossexuais e da possibilidade que estes possam adotar crianças.

A manifestação foi convocada por uma coalizão de 230 organismos civis chamada “Jalisco é um pelas crianças” e avalizada pelo cardeal Francisco Robles Ortega, arcebispo católico de Guadalajara.

O objetivo da manifestação era ser “uma festa” e “um ato propositivo”, disse Luis Antonio Martínez, que faz parte do comitê organizador.

“A intenção é festejar o casamento entre homem e mulher; o direito das crianças a ter mãe e pai; o direito dos pais de educar seus filhos e o sim à vida desde o nascimento até a morte natural.”

Martínez, membro do Centro Jurídico Internacional de Direitos Humanos, garantiu que a manifestação é uma iniciativa de cidadãos e organismos religiosos não clericais “em favor da vida”.

A manifestação levantou polêmica entre diversos setores favoráveis e opostos à decisão da Suprema Corte de Justiça da Nação de declarar inconstitucionais as legislações estaduais que limitam o casamento à união entre homem e mulher.

Martínez pediu aos ministros da Corte para levar em conta as “centenas de pessoas que são a favor do casamento entre homem e mulher”.

Em um ponto do trajeto, um grupo de jovens confrontou os manifestantes com palavras de ordem a favor da comunidade homossexual.

Uma família de manifestantes se aproximou para dialogar com os jovens, sem que fossem registrados incidentes de violência.

Os manifestantes vestiam branco e levavam balões de cores rosa e azul que simbolizavam “a infância” e “o homem e a mulher unidos em casamento”, explicaram os organizadores.

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