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Milhares de pessoas protestaram na Caxemira paquistanesa hoje lideradas por um novo movimento pela independência da região. Os manifestantes condenaram a "brutalidade" da Índia. A manifestação foi a primeira organizada pelo grupo Tehreek-e-Azadi-e-Kashmir (TAK), ou movimento pela independência da Caxemira.

O evento contou com a participação de ativistas de grupos extremistas, incluindo o Hizb-ul-Mujahidin e o Jamaat-ud-Dawa (JuD). A nova coalizão está organizando dois dias de manifestações na parte da Caxemira administrada pelo Paquistão.

Cerca de 2.500 pessoas se reuniram em Muzaffarabad, capital da Caxemira paquistanesa. A Caxemira indiana sofre com vários protestos desde 11 de junho, quando um estudante de 17 anos foi morto pela polícia com uma bomba de gás lacrimogêneo. Desde então, as forças indianas foram acusadas de matar 107 pessoas, a maioria jovens e estudantes.

A Caxemira é dividida entre o Paquistão e a Índia, mas reivindicada por ambos. A região foi a causa de duas das três guerras travadas entre os vizinhos desde a independência do Reino Unido, em 1947. Os separatistas muçulmanos travam uma insurgência há 20 anos contra o governo de Nova Déli na Caxemira indiana. Os moradores dos dois lados da Caxemira querem que Islamabad e Nova Déli concordem com um referendo sobre a autodeterminação da região. As informações são da Dow Jones.

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