• Carregando...
Manifestação na Chechênia reuniu quase 1 milhão de pessoas | Eduard Korniyenko/Reuters
Manifestação na Chechênia reuniu quase 1 milhão de pessoas| Foto: Eduard Korniyenko/Reuters

Centenas de milhares marcharam ontem nas ruas da região da Chechênia, região do sul da Rússia de maioria muçulmana, para protestar contra o jornal satírico Charlie Hebdo, cuja nova edição exibe um desenho do profeta Maomé em sua capa.

Manifestantes em Grozny, capital da Chechênia, soltaram balões vermelhos no ar e empunharam cartazes com os dizeres "Tirem suas mãos de nosso amado profeta" e "Nós amamos o profeta, não amamos Charlie".

Em seu perfil no Instagram, o líder checheno Ramzan Kadyrov escreveu que aqueles que defendem o jornal francês são seus "inimigos pessoais". Ele também prometeu levar ao menos 1 milhão de pessoas a protestar na capital.

Uma porta-voz da polícia afirmou à agência de notícias russa Interfax que o número de manifestantes estava próximo dos 800 mil.

Irã e Afeganistão

No Irã, milhares de pessoas também se manifestaram ontem, perante a embaixada da França em Teerã, contra a publicação de caricaturas de Maomé.

Os manifestantes levavam cartazes em inglês, francês, árabe e alemão, além de persa, com a frase "meu profeta é Maomé" e gritavam "morte à França", "morte à América", "morte à Inglaterra" e "morte à Israel", além de "Alá é grande".

A cena se repetiu pelo terceiro dia consecutivo em Cabul, onde centenas de afegãos queimaram a bandeira francesa enquanto cantavam "morte à França".

Os manifestantes também pediram que a embaixada francesa em Cabul seja fechada e que o governo francês peça perdão aos muçulmanos. Segundo Naheeb Gham Sarik, um dos presentes no ato, os manifestantes pedem que a França "respeite os valores sagrados dos muçulmanos e também o profeta Maomé."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]