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Milhões de turcos votam neste domingo na eleição parlamentar considerada crucial para o futuro desta grande sociedade muçulmana e democrática.

Pesquisas de opinião mostram que o partido do governo, o AK, orientado para o mercado mas com raízes islâmicas, ganhará um novo mandato de cinco anos. Mas grande avanços de partidos de oposição nacionalistas e seculares podem reduzir sua maioria e resultar em redução do ritmo das reformas.

O voto é obrigatório na Turquia e a participação deverá ser alta. Muitos turcos votaram cedo para evitar as temperaturas previstas para até 40 graus centígrados durante a tarde.

A Turquia, com quase 43 milhões de eleitores entre 74 milhões de habitantes, é uma das poucas democracias muçulmanas do mundo. Cerca de quatro milhões de jovens eleitores estão votando pela primeira vez.

O primeiro-ministro Tayyip Erdogan, 53, político mais popular do país, convocou a eleição há alguns meses depois que a elite secular, incluindo o poderoso exército, impediu que indicasse um ex-islamista, o ministro do exterior Abdullah Gul, para o cargo de presidente.

Seculares dizem que o Partido AK quer minar a estrita separação entre religião e estado na Turquia e, apesar de a legenda negar, a advertência assustou alguns eleitores.

As urnas serão fechadas às 17h (11h de Brasília) e os primeiros resultado não oficiais devem ser divulgados quatro horas depois.

O próximo governo da Turquia terá que decidir se mandará o exército combater rebeldes curdos do PKK baseados no norte do Iraque, em medida que preocupa cada vez mais os Estados Unidos.

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