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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

Washington – Dias atrás, duas pesquisas de opinião mostraram que há um crescente distanciamento entre os americanos, em geral, e a classe política dos EUA. A decepção foi sintetizada em duas cifras. Uma registrou que apenas 29% gostam do trabalho que o presidente George W. Bush vem fazendo. A outra mostrou que apenas 25% estão satisfeitos tanto com os republicanos quanto com os democratas no Congresso.

A distância entre esses dois segmentos se tornou ainda maior com a divulgação dos dados mais recentes colhidos pela Federal Election Comission (que monitora o faturamento das campanhas políticas), além do registro da riqueza dos americanos em geral, feito pelo Birô do Censo.

Eles, por um lado, mostraram claramente que a próxima eleição presidencial será na verdade uma competição entre milionários: 10 dos 18 pré-candidatos nadam em dinheiro próprio, em sua fortuna pessoal – independentemente de quanto vêm arrecadando para fins da campanha eleitoral.

Por outro lado, a nova avaliação indicou que a desigualdade é crescente entre os eleitores nos Estados Unidos, afastando-os materialmente dos candidatos: 1% da população, em geral, é hoje dona de 34,3% de toda a riqueza do país. Quando se leva em conta os 10% mais ricos a distância fica ainda maior: eles detêm 71,2% da riqueza. Os 90% restantes do povo ficam com 28,8% dos bens.

Detalhe em destaque: os executivos-chefes de empresas americanas ganharam em 2005 (dado mais recente) 411 vezes mais do que os trabalhadores médios. Em 1990 essa proporção era menor: eles faturavam 107 vezes mais.

Em termos de fortuna pessoal, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, pré-candidato do Partido Republicano e que há 20 anos especula no mercado financeiro, é o mais rico de todos os concorrentes: seus bens chegam a US$ 250 milhões, sem contar os US$ 100 milhões que ele depositou, separada e especificamente, para garantir o futuro de seus filhos.

O ex-prefeito de Nova Iorque Rudolph Giuliani, no momento o favorito entre os republicanos, aparece em segundo lugar: seus bens atingem US$ 70,4 milhões. Seis anos atrás, quando ele deixou a prefeitura, o total era de US$ 1,8 milhão. Em terceiro lugar aparece outro republicano: o senador John McCain, com US$ 53,4 milhões.

A senadora Hillary Clinton, favorita entre os democratas, está em quarto em termos de riqueza, com US$ 51 milhões.

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