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Cabul está em alerta máximo antes da votação de 5 de abril. Na foto, o cartaz mostra uma propaganda do candidato à Presidência Ashraf Ghani | REUTERS/Ahmad Masood
Cabul está em alerta máximo antes da votação de 5 de abril. Na foto, o cartaz mostra uma propaganda do candidato à Presidência Ashraf Ghani| Foto: REUTERS/Ahmad Masood

Militantes armados e suicidas do Taleban no Afeganistão atacaram um escritório da comissão eleitoral ao lado da residência do candidato à Presidência Ashraf Ghani, nesta terça-feira (25), matando quatro pessoas e elevando a tensão na capital afegã a menos de duas semanas das eleições.

Entre os mortos, estão um candidato a uma cadeira no conselho de província, dois funcionários envolvidos na eleição e um policial. Outros ataques ocorridos fora da capital mataram outras dez pessoas no país nesta terça.

Cabul está em alerta máximo antes da votação de 5 de abril, que rebeldes do Taleban ameaçam perturbar com uma campanha de atentados e assassinatos.

Ghani, um ex-funcionário do Banco Mundial e líder da corrida, não estava em casa no momento do ataque, pelo qual o Taleban assumiu a responsabilidade.

As forças de segurança cercaram a região, na porção ocidental de Cabul, por várias horas devido à troca de tiros com os militantes.

"A operação terminou", disse o vice-ministro da Justiça, general Ayoub Salangi. "Cinco inimigos foram mortos e todos os funcionários eleitorais presos dentro do local foram resgatados", disse.

"Dois policiais, um funcionário e um candidato ao conselho provincial foram mortos", disse um porta-voz do ministério.

A segurança foi reforçada em Cabul antes das eleições, que devem marcar a primeira transferência de poder democrática do Afeganistão. Nove pessoas morreram na semana passada em um ataque em um hotel de luxo na capital.

A Organização das Nações Unidas (ONU), que tem assessorado as autoridades eleitorais do Afeganistão, disse à equipe de segurança em uma nota para ser cautelosa e autorizar apenas os programas essenciais.

O presidente Hamid Karzai está impedido de concorrer a um novo mandato após 12 anos no poder, mas se espera que ele mantenha a sua influência.

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