O primeiro-ministro do Iraque, o xiita Nuri Al Maliki, disse na quarta-feira que militantes envolvidos na violência na cidade de Kerbala queriam explodir a mesquita do Imã Hussein, um dos locais mais sagrados para os xiitas no mundo todo.
A polícia disse que homens armados tentaram na terça-feira controlar a área em torno dessa mesquita e da do Imã Abbas, no auge de uma festividade xiita nessa cidade do sul do Iraque. As mesquitas, próximas uma da outra, são o epicentro de um evento que atrai centenas de milhares de peregrinos.
"Pela nossa investigação inicial, encontramos alguma evidência de quem fez esse ato. A intenção deste ano era invadir a mesquita do Imã Hussein e explodi-la", disse Maliki, na própria mesquita, em declarações transmitidas pela TV.
Maliki acrescentou que todas as casas na cidade, que é sagrada para os xiitas, serão vasculhadas como parte da investigação.
Na terça-feira, a área perto das mesquitas esteve sob fogo pesado, segundo o responsável pelos santuários. Os confrontos durante a terça-feira em Kerbala mataram 52 pessoas e deixaram centenas de feridos.
Aparentemente, o confronto envolvia seguidores de dois importantes grupos políticos xiitas, o Conselho Supremo Islâmico Iraque, que controla a polícia na maior parte do sul do país, e o bloco do clérigo radical Moqtada Al Sadr e sua milícia Exército Mehdi.
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