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Salim Idris, um general que desertou do exército sírio para reforçar a oposição, foi eleito "comandante-em-chefe" das forças contrárias a Bashar Al-Assad, informa neste domingo o jornal turco "Milliyet".

Os comandantes da oposição síria que estavam lutando nas vilas e cidades de seu país se reuniram pela primeira vez em um hotel da cidade de Antalya, um centro turístico da Turquia, diz o veículo.

O encontro foi o primeiro que incluiu os comandantes da oposição, já que em reuniões anteriores esses combatentes não tinham participado, destaca a fonte.

"Os agentes armados do processo dos últimos 20 meses se sentaram à mesa pela primeira vez, em reunião secreta, com representantes dos países pró-ocidentais Turquia e Catar", publica o diário, que vê a reunião secreta como um passo importante para estabelecer uma estrutura regular de comando militar da oposição.

"Milliyet" acredita que o próximo passo poderia ser seu reconhecimento por parte do Ocidente, e receber mísseis antiaéreos para que possam se defender dos ataques aéreos do exército do presidente sírio, Bashar al Assad, como os comandantes reunidos em Antalya teriam requerido.

Além disso, acrescenta que os representantes do Ocidente no encontro concordaram com as decisões que levaram ao estabelecimento de uma "estrutura conjunta de comando, à exclusão de organização de perfil (terrorista como) Al Qaeda e à aceitação de uma transição para a democracia após a (esperada) queda de Assad".

O jornal não especifica quando aconteceu a reunião secreta, mas detalha que durou três dias, aconteceu no hotel de luxo Rixo, e que nela ficou clara, ainda, uma tendência à reconciliação com os grupos curdos.

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