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A Itália colocará soldados a bordo de navios mercantes para protegê-los contra piratas somalis, disseram fontes do setor da navegação nesta terça-feira, um dia depois de mais um ataque a uma embarcação italiana na costa do anárquico país africano.

Muitos navios já viajam com seguranças particulares para evitar a pirataria, um problema que causa prejuízos anuais de bilhões de dólares. O setor, no entanto, prefere militares ligados às forças nacionais, que atuam sob regras mais claras, e acarretam menos riscos jurídicos em caso de mortes.

As fontes disseram que o ministro italiano da Defesa, Ignazio La Russa, assinará ainda nesta terça-feira um convênio com a confederação italiana de armadores para colocar militares a bordos das embarcações, em uma enorme área do oceano Índico ameaçada por piratas somalis.

Na segunda-feira o cargueiro italiano Montecristo foi atacado por cinco homens em um pequeno barco na costa somali, segundo a empresa proprietária do navio, o D'Alesio Group. Um pirata disse à Reuters por telefone que a embarcação, com 23 tripulantes oriundos da Itália, Índia e Ucrânia, estava sob o seu controle.

No mês passado, o setor naval pediu à ONU que crie uma força militar armada para acompanhar os navios e combater os piratas.

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