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Isolamento

Confira a cronologia de um dos maiores acidentes de mineração na história do Chile: 5 de agosto de 2010 – A estrutura da mina de cobre e ouro cedeu, deixando 33 mineiros presos a mais de 600 metros de profundidade, em Copiapó. Os proprietários da empresa Compania Minera San Esteban Primeira avisaram as autoridades várias horas depois.

7 de agosto – Equipes de resgate descem em direção ao abrigo e abandonaram a rota quando um novo desmoronamento fechou o túnel. O presidente Sebastián Piñera retorna da Colômbia para ficar ao lado de familiares dos mineiros presos.

11 de agosto – Piñera demite o chefe da agência nacional reguladora de mineração, a Sernageomin, e ordena uma revisão geral do órgão. 19 de agosto – Uma máquina perfuradora chega ao nível da mina, mas não encontra o abrigo nem os mineiros. 22 de agosto – Uma perfuradora alcança 688 metros de profundidade e funcionários de resgate ouvem batidas na máquina. Piñera anuncia que os mineiros prenderam uma mensagem na máquina dizendo: "Os 33 de nós no abrigo estão bem". Na sequência, os trabalhadores gravam as primeiras imagens em vídeo, mostrando estar em boas condições. As autoridades estimam que o resgate levará até quatro meses.

23 de agosto – São enviados aos mineiros água, comida e remédios.

17 de setembro – Uma perfuradora chega até os mineiros e um pequeno túnel começa a ser alargado para preparar a remoção.

4 de outubro – As autoridades anunciam que os mineiros podem ser resgatados na segunda metade de outubro.

Fonte: Reuters

Os 33 mineiros resgatados na quarta-feira após 69 dias presos em uma mina receberam alta do Hospital de Copiapó nesta sexta-feira (15), com exceção de dois, transferidos para outro centro médico para seguir com tratamentos, informaram médicos.

Mais cedo, o subdiretor do hospital de Copiapó, Jorge Montes, havia dito que pelo menos dez dos 33 mineiros resgatados deixariam o hospital no qual foram tratados após a operação de salvamento.

Jorge Montes, subdiretor do hospital de Copiapó, disse que a situação está "bastante satisfatória". "Tudo saiu como esperávamos", disse.

O médico não mencionou nomes ou a hora da saída, como aconteceu na véspera.

Ele também disse que os mineiros que apresentavam problemas respiratórios e oftalmológicos melhoraram.

Na véspera, os chilenos Edison Peña e Juan Illanes e o boliviano Carlos Mamani foram os primeiros mineiros a receber alta, às 22h.

Ao chegar em casa, Edison Peña revelou que o grupo passou muito mal durante a reclusão na mina. "Não acreditava que iria voltar".

Peña agradeceu "a todos os que acreditaram que estávamos vivos". O grupo de 33 mineiros ficou 17 dias sem contato sob a terra, até ser localizado por uma sonda, quando poucos acreditavam em sobreviventes.

O mineiro disse que "está bem, super saudável", e por isto foi um dos primeiros a sai" do hospital.

Diante da multidão formada na frente de sua casa, Peña abriu caminho dizendo: "não somos artistas nem nada, somos gente comum".

O mineiro agradeceu "todas as orações das pessoas", que "nos davam mais coragem para esperar" o resgate.

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