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O Ministério da Saúde divulgou nota nesta segunda-feira (27) na qual diz que acompanha o estado de saúde de 11 pessoas que vieram dos países afetados pela gripe suína e que apresentaram alguns dos sintomas clínicos. Segundo o órgão, até agora, nenhuma dessas pessoas preenche a definição de "caso suspeito."

Segundo o ministério, são três casos em Minas Gerais; dois no Rio de Janeiro; dois no Amazonas; dois no Rio Grande do Norte; um em São Paulo e um no Pará. Até o momento, diz o órgão, não há evidências de que o vírus da gripe suína esteja circulando no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina utilizada na campanha nacional de vacinação contra a gripe não protege contra a influenza suína. A campanha é direcionada à população com mais de 60 anos.

Sintomas

Na nota, o ministério afirma que a Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou os critérios de definição de caso suspeito: febre repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações – fatores que podem ser combinados ou não - e ter como procedência o México ou áreas atingidas pelo vírus nos EUA e no Canadá nos últimos dez dias.

Leia a nota do Ministério da Saúde:

Ocorrências de casos humanos de influenza suína

1. Até o momento, NÃO HÁ EVIDÊNCIAS de circulação do novo subtipo do vírus da influenza suína A (H1N1) no Brasil.

2. O Ministério da Saúde acompanha o estado de saúde de 11 viajantes procedentes de áreas afetadas que apresentaram alguns sintomas clínicos. São três em Minas Gerais, dois no Rio de Janeiro, dois no Amazonas, dois no Rio Grande do Norte, um em São Paulo e um no Pará. Até o momento, NENHUMA DESSAS PESSOAS preenche a definição de caso suspeito conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Os pacientes continuam sendo acompanhados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

3. Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo descartou o diagnóstico de influenza suína para um segundo paciente que estava internado no Hospital Emílio Ribas, na capital. O diagnóstico era sinusite.

4. Na tarde desta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da atual fase 3 para fase 4. A decisão foi baseada principalmente em dados epidemiológicos, evidenciando a transmissão pessoa a pessoa e a capacidade do vírus de causar surtos comunitários. Na medida em que informações adicionais estejam disponíveis, a OMS poderá reduzir ou aumentar o nível de alerta.

5. O Ministério da Saúde considera que todas as recomendações da OMS estão de acordo com as medidas já adotadas no país, em especial aquelas referentes a não restrição às viagens internacionais e a orientação para procura de atendimento médico, no caso dos viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentem sintomas compatíveis com a influenza suína.

6. Pela manhã, a OMS atualizou os critérios de definição de caso suspeito: febre repetina, superior a 38ºC, acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações; e ter como procedência o México ou as áreas afetadas nos Estados Unidos e no Canadá, nos últimos 10 dias.

7. Foram enviados, na tarde desta segunda-feira, 70 mil panfletos com informações sobre influenza suína para os Aeroportos Internacionais de São Paulo/Guarulhos (20 mil), Belo Horizonte/Confins (20 mil), Salvador/Luiz Eduardo Magalhães (20 mil) e Rio de Janeiro/Galeão-Tom Jobim (10 mil).

8. Até o fim da noite, serão encaminhados mais 60 mil unidades para os aeroportos, sendo 20 mil para o Rio de Janeiro/Galeão-Tom Jobim, 20 mil para Manaus/Eduardo Gomes, 10 mil para São Paulo/Guarulhos e 10 mil para Fortaleza/Pinto Martins. Novas remessas serão enviadas periodicamente a todos os aeroportos do país.

9. No desembarque, os viajantes procedentes das áreas afetadas receberão o material com informações em português, inglês e espanhol sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica.

10. Avisos sonoros estão sendo veiculados pela INFRAERO nos Aeroportos Internacionais de São Paulo/Guarulhos, Rio de Janeiro/Galeão-Tom Jobim, Fortaleza/Pinto Martins, Natal/Augusto Severo e Brasília/Juscelino Kubitschek, desde esta segunda-feira. Até esta terça-feira, a veiculação deverá se estender para todos os aeroportos do país.

11. Se houver pessoas com os sintomas, elas serão encaminhadas, pelos funcionários da ANVISA, à(s) unidade(s) de saúde de referência no respectivo estado de desembarque. São 49 unidades em todo o país, ao menos uma por unidade da federação.

12. Nesta segunda-feira, os atendentes do Disque Saúde (0800 61 1997) foram capacitados para tirar dúvidas da população sobre a influenza suína.

13. Desde a última sexta-feira (24/4), a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) dos passageiros de voos internacionais que desembarcam no Brasil está sendo recolhida pela ANVISA. O documento, de preenchimento obrigatório, é fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.

14. Não existe vacina contra esse vírus de influenza suína, responsável por esta Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

15. A vacina utilizada na Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, que está sendo realizada nesse momento no Brasil, direcionada à população com mais de 60 anos, destina-se somente à proteção contra a influenza sazonal e não protege contra a influenza suína. A Campanha segue normalmente até o próximo dia 8 de maio.

16. Segundo a OMS, não há registro de transmissão da influenza suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. O vírus não resiste às altas temperaturas (acima de 70ºC) sob as quais os alimentos são cozidos ou assados.

17. A OMS também não recomenda, até o momento, restrições de comércio ou viagens para as áreas afetadas.

18. Outras informações na página especial sobre influenza suína no portal do Ministério da Saúde – www.saude.gov.br.

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