A ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, começou hoje a articular rapidamente a formação de um governo de coalizão, enquanto o primeiro-ministro, Ehud Olmert, entregava formalmente seu pedido de renúncia.

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Livni, que venceu o ministro dos Transportes, Shaul Mofaz, na eleição pela liderança do partido Kadima, tem 42 dias para formar um governo de coalizão para evitar eleições gerais, que aconteceriam três meses depois.

A ministra ganhou respeito por ser favorável a acordos de paz com os palestinos e a Síria, ao mesmo tempo em que se distanciava do impopular Olmert. Ela pode se tornar a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de Israel, depois de Golda Meir, que governou o país de 1969 a 1974.

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Olmert, que vinha sendo pressionado por uma série de denúncias de corrupção, apresentou formalmente no domingo sua renúncia ao presidente israelense, Shimon Peres. "Esta decisão não foi fácil não foi simples e não foi tomada impensadamente", disse Olmert antes de uma reunião de gabinete. Ele prometeu ajudar Livni, um rival de longa data, a formar o novo governo.

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