Um ministro do gabinete sírio confirmou, nesta terça-feira 98), a morte de seu filho rebelde. Mohammad Turki al-Sayyed, ministro de Estado de Assuntos da Assembleia do Povo, disse que desaprova e condena tudo o que seu filho, Bassim, fez.Segundo informações da rede de TV CNN, o ministro disse que, como já havia dito antes, renegava seu filho totalmente, mesmo após sua morte.
Segundo a CNN, um ativista escreveu na rede social Facebook que Bassim al-Sayyed se juntou aos rebeldes no início do conflito, em 2011 e, mais tarde, entrou para o Exército Livre da Síria. Bassim morreu em combate.
A declaração de Al-Sayyed foi divulgada pela agência de noticias estatal Syrian Arab. Segundo a ONU, mais de 60 mil pessoas já morreram no conflito que começou em março de 2011 junto com a onda de levantes no mundo árabe.
Durante o funeral de Bassim, dia 30 de dezembro, colegas gritavam que "Deus é mais poderoso do que qualquer tirano". Segundo um vídeo postado no Facebook, Bassim teria sido morto durante uma batalha em Sarmada (norte).
Para o ministro, seu filho se aliou aos rebeldes após uma "lavagem cerebral dos inimigos da Síria". Ele repetiu que os meios de comunicação e entidades de todo o mundo estão conspirando contra o governo de Bashar Assad.
"Quando se trata de escolher entre o terrorismo e a pátria, o ministro sempre escolhe sua terra natal renegando todos que querem o mal da nação, mesmo que seja seu próprio filho", disse o ministro.
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