O governo da Síria não aceitará nenhum programa de paz que exclua o presidente Bachar Assad, segundo o ministro das Relações Exteriores Walid al-Moallem, que concedeu entrevista neste sábado à Associated Press.

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O ministro falou um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado uma resolução que obriga a Síria a destruir todas as suas armas químicas. A medida também respalda o acordo feito em junho de 2012 por delegações do governo e a oposição em Genebra, para estabelecer um governo de transição com plenos poderes executivos.

A oposição, que vive um conflito sangrento com as forças de segurança de Assad há dois anos e meio, tem insistido que não participará de nenhum programa de transição que inclua o presidente.

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A declaração de al-Moallem poderia significar o fracasso dos esforços para organizar uma segunda reunião entre a oposição e o governo neste ano em Genebra.

"Para o povo sírio, Bachar Assad é o presidente eleito até 2013, quando haverá eleições presidenciais", ressaltou o ministro.

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