A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) informou ontem que sua missão de observação na Ucrânia foi estendida por mais seis meses a partir de 20 de setembro, quando encerraria seu atual mandato.
A decisão foi adotada por unanimidade pelos 57 Estados do Conselho Permanente, incluída Rússia, a pedido do governo da Ucrânia, segundo a presidência suíça da OSCE em comunicado.
O ministro das Relações Exteriores da Suíça e presidente da OSCE em 2014, Didier Burkhalter, destacou a importância da missão para dar "informação imparcial e confiável sobre os eventos", assim como facilitar contatos para reduzir a tensão.
Em referência ao avião malaio abatido, Burkhalter fez "um chamada a todas as partes para permitir que os observadores possam cumprir suas tarefas sem obstáculos, e garantir a segurança dos observadores também no local do desastre". Três equipes de observadores da OSCE foram sequestrados pelos rebeldes pró-russos, e soltos alguns dias depois.
O objetivo da missão, que tem 227 observadores de 41 países, é "contribuir para reduzir as tensões e promover a paz, a estabilidade e a segurança" na Ucrânia.
Partes de corpos
A OSCE relatou que ainda há restos humanos no local onde o avião de passageiros da Malásia caiu.
"Nós observamos a presença de partes menores de corpos no local", disse Bociurkiw.
Ele afirmou que todos os esforços de recolhimento parecem ter terminado, mas que no local o seu grupo observou um saco plástico com alguns restos humanos deixados para trás, enquanto peritos da Malásia perceberam um cheiro forte indicando a provável presença de mais restos mortais em outro local.
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