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O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, em uma aparente movimentação política mais ao centro, disse na terça-feira (9) que se for eleito não vai buscar a implantação de legislação específica contra o aborto.

"Não há legislação com relação ao aborto com a qual eu esteja familiar que se tornaria parte da minha agenda", disse Romney ao conselho editorial do jornal Des Moines Register, durante uma visita de campanha a Van Meter, no Estado de Iowa.

Os comentários de Romney podem ser interpretados como reconfortantes para algumas eleitoras mulheres que tinham reservas sobre a candidatura do republicano. Nas últimas semanas, Romney tem dado alguns passos em direção ao centro no espectro político, à medida que tenta atrair eleitores independentes antes da votação do dia 6 de novembro.

Alguns conservadores gostariam de uma legislação voltada para limitar os abortos, que foram legalizados pela Suprema Corte norte-americana na histórica disputa judicial de Roe contra Wade, em 1973.

Reagindo aos comentários de Romney, a campanha do presidente Barack Obama criticou fortemente o republicano, dizendo que ele havia prometido nomear juízes para a Suprema Corte que anulariam o caso de 1973.

"É perturbador que Mitt Romney esteja tão disposto a brincar de política com questões tão importantes", afirmou a porta-voz da campanha de Obama, Lis Smith.

Romney disse ao jornal que emitiria uma ordem executiva para proibir novamente o uso do dinheiro público para ajuda internacional dos EUA que está sendo usado para pagar por abortos em países que recebem esta assistência.

A porta-voz de Romney, Andrea Saul, ao ser solicitada a comentar as declarações do candidato, disse que o republicano é "orgulhosamente a favor da vida, e ele será um presidente a favor da vida".

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