A Toyota suspenderá a produção na Venezuela a partir do dia 13 devido a atraso no desembaraço aduaneiro de peças, conforme porta-voz da empresa. Não há prazo determinado para a retomada. A Ford também reduziu o ritmo da linha de montagem por falta de peças - o empecilho para a compra de itens, contudo, é escassez de dólares.
Com a instabilidade econômica no país - inflação alta, falta de divisas estrangeiras, desabastecimento e intervenção exagerada do Estado -, as vendas de carros despencaram 87% em janeiro contra igual período do ano passado. Foram apenas 722 unidades, conforme a associação de classe venezuelana. A Toyota vendeu 225 unidades. A Ford vendeu apenas dois carros em janeiro.
O governo deve retomar os leilões semanais de dólares para as empresas no dia 10, após a interrupção devida a acusações de que havia ofertas fraudulentas. O BC venderá US$ 440 milhões e, depois de uma semana, outros US$ 220 milhões, afirmou Maduro na TV ontem.
De acordo com o "Wall Street Journal", o país já deu início a um default seletivo: aéreas europeias, companhias de óleo americanas e exportadores de alimentos colombianos.
Numa tentativa de normalizar a situação, o presidente Nicolás Maduro anunciou leilões semanais de dólares a partir da segunda-feira, com oferta de US$ 400 milhões. A partir da semana seguinte, a serão US$ 220 milhões. Os leilões haviam sido suspensos por suspeitas do governo de que havia ofertas fraudulentas.
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