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O presidente da Bolívia, Evo Morales, enfrentou ontem (10) uma das maiores manifestações contrárias ao governo na cidade de Oruro. A violência do protesto fez com que Morales antecipasse o retorno à capital, La Paz, e não participasse de um desfile cívico na cidade. Os manifestantes usaram dinamite e foguetes. O porta-voz da Presidência, Ivan Canelas, disse que "facções radicais" foram responsáveis pelo protesto.

Segundo a Agência Boliviana de Informações (ABI), Morales pretendia participar da cerimônia em Oruro, mas foi impedido.

"Infelizmente, quando se iniciava o desfile cívico, os líderes [do protesto] provocaram atos com o uso de dinamite e foguetes para causar medo na população", disse Canelas. "Por essa razão e para não para responder a esses atos, o presidente e o vice-presidente [Alvaro García Linera] voltaram a La Paz."

Para o porta-voz, os protestos tiveram o apoio de alguns setores sindicais, como a Central dos Trabalhadores Departamental de Oruro (COD). Segundo ele, as manifestações reivindicavam respostas imediatas sobre o problema da carência de açúcar, a alta dos preços de vários produtos e serviços na Bolívia.

Também ontem houve ameças de fechamento da Companhia de Apoio à Produção de Alimentos (Emapa). Segundo o porta-voz, a ameaça foi provocada por setores oposicionistas com o apoio de governos estrangeiros. De acordo com Canelas, os líderes sindicais, aos quais atribui as responsabilidades dos protestos, foram "totalmente isolados".

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