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La Paz – O presidente boliviano, Evo Morales, reafirmou ontem sua posição de "não expropriar nem expulsar" nenhuma das empresas petrolíferas instaladas no país. Ele nacionalizou o setor há três meses.

"Jamais em meu governo iremos expropriar nem expulsar ninguém. Precisamos de investimento. É verdade que é preciso haver regras, mas [obtidas] sob diálogo, depois de conversações", disse Morales, em encontro com a vice-primeira-ministra da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega.

O governo boliviano estipulou um prazo de 180 dias a partir da assinatura do decreto de nacionalização (1.º de maio) para que as companhias estrangeiras que operam no país, como a Petrobrás, regularizem sua situação e se adaptem a novas condições de exploração e comercialização. Além disso, durante esse período, o valor da produção se distribuirá da seguinte maneira: 82% para o governo e 18% para as companhias.

Morales disse estar otimista sobre a permanência da petrolífera espanhola Repsol na Bolívia – a empresa opera no país há dez anos e controla cerca de 25,7% das reservas bolivianas de gás natural. A Petrobrás, maior empresa do setor na Bolívia, suspendeu investimentos, mas descartou sua saída do país enquanto houver chances de lucro ou até que o Brasil continue dependente do gás boliviano, que hoje atende metade da demanda nacional.

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