Morreu ontem em Nova York, aos 85 anos, o saxofonista americano Ornette Coleman, uma das principais figuras do jazz contemporâneo e um dos nomes mais importantes do free jazz. Um representante da família disse ao jornal americano “The New York Times” que Coleman faleceu após uma parada cardíaca.
Nascido em 9 de março de 1930 em Fort Worth, no Texas, Coleman começou tocando sax tenor em bandas de bebop e rhythm and blues. Mais tarde, passou para o sax alto, instrumento no qual se destacou.
Depois de se mudar para Los Angeles, adotou um estilo pouco ortodoxo de tocar e interpretar, abandonando a rigidez do bebop e das bandas de swing e dando origem ao free jazz. Em 1959, assinou um contrato com a Atlantic Recordes, gravadora pela qual lançou clássicos como “The Shape of Jazz to Come” (1959) e “Free Jazz” (1960). O disco acabou batizando o movimento que surgia.
Na década de 1960, radicalizou ainda mais sua música, aproximando-se da vanguarda, e em 1965 assinou contrato com a gravadora Blue Note. No fim da década, passou a incorporar instrumentos eletrônicos a sua música, como outros grandes nomes do jazz, como Miles Davis. Em 2007, ganhou um Grammy pelo conjunto da obra e o Prêmio Pulitzer pelo álbum “Sound grammar”.
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