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Vídeo | Reprodução / Paraná TV
Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

Moscou – Reconhecido como o maior violoncelista do pós-guerra e também como o mais destacado ícone musical russo da atualidade, Mstislav Rostropovich (pronuncia-se "rostropóvitch’’) morreu ontem no Centro Oncológico de Moscou.

Slava (hipocorístico de Mstislav), como era conhecido, havia feito sua última aparição pública em 27 de março, no concerto de gala que celebrou seu 80.º aniversário. Debilitado pela luta contra o câncer, não teve condições de tocar, mas foi tratado pela mídia como lenda viva – ao longo de toda a semana, a tevê russa exibia documentários e concertos do musicista, muito embora suas promessas de não mais tocar no país devido a algumas críticas desfavoráveis que recebera na imprensa tenham diluído a unanimidade de que antes desfrutava.

Rostropovich nasceu em Baku, capital do Azerbaijão, em uma família musical: o pai, Leopold, era um menino-prodígio do violoncelo, aluno do legendário catalão Pablo Casals, enquanto a mãe, Sofia, atuava como pianista acompanhadora. Para dar melhores condições de aprendizado a Slava, a família se mudou para Moscou, em cujo conservatório Rostropovich seria aluno e, posteriormente, professor.

Nos anos 50, ele estava, ao lado de monstros sagrados como David Oistrakh (violino) e Sviatoslav Richter (piano), entre os nomes que a URSS permitiu que viajassem ao exterior para maravilhar os ocidentais com sua excelência. Sob regência de Herbert von Karajan, os três fizeram uma gravação que marcou época do "Concerto Tríplice’’, de Beethoven.

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