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O número de civis mortos no Iraque em setembro caiu para 125, a cifra mais baixa desde o início da ocupação militar norte-americana, em março de 2003, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde local.

Esse número é menos da metade dos 393 mortos do mês anterior, quando dois caminhões-bomba explodiram em 19 de agosto em Bagdá junto a várias sedes de ministérios, matando quase cerca de 100 pessoas, além de vários ataques em outras localidades do norte do país.

Também é muito menor que a cifra de setembro do ano passado, quando 359 civis morreram.

O auge da violência no Iraque ocorreu entre 2006 e 2007, por causa dos ataques sectários entre xiitas e sunitas. Mas atentados suicidas, tiroteios e bombas em estradas continuam sendo comuns.

O Exército dos EUA disse que os atentados diminuíram 85 por cento nos últimos dois anos. Em agosto de 2007, houve 4.069 ataques, frente a apenas 594 em agosto de 2009 e 563 em setembro.

Na terça-feira, o diretor da delegação iraquiana do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Juan-Pedro Schaerer, disse à Reuters que a persistência da violência não deveria ser considerada "normal", alertou contra a complacência e cobrou mais respeito à vida humana no país.

Desde o início da guerra, há mais de seis anos, cerca de 100 mil civis iraquianos morreram, segundo o site www.iraqbodycount.org.

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