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A morte de civis iraquianos vítimas de violência política atingiu em janeiro um novo recorde, mostraram nesta quinta-feira dados de uma autoridade do Ministério do Interior.

Os números, vistos como indicativos, mas apenas parciais, apontaram que 1.971 pessoas tiveram mortes relacionadas a ''terrorismo'' em janeiro, levemente acima da alta anterior de 1.930 mortes registradas em dezembro de 2006.

A Organização das Nações Unidas (ONU), que coleta dados do Ministério da Saúde e do necrotério de Bagdá, coloca o número de mortes em dezembro em 2.914, abaixo das 3.462 de novembro.

Todas as estatísticas são controversas no Iraque. Os números mais recentes da ONU foram classificados como exagerados pelo governo iraquiano.

Os militares dos EUA não divulgam dados e o governo iraquiano, frustrado com sua inabilidade para conter a violência, parou de publicá-los.

As cifras do Ministério do Interior referem-se a pessoas mortas por ``terrorismo'', uma categoria que pode ou não incluir muitos das dezenas de corpos sem identificação encontrados diariamente em Bagdá, vários dos quais vítimas de esquadrões da morte.

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