O presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu: Moscou é denunciado por crimes de guerra na Ucrânia| Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN
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Um novo relatório elaborado por investigadores ligados ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas aponta novas evidências de que as autoridades russas cometem crimes de guerra durante a invasão a Kiev, que completou dois anos no mês passado.

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Segundo as denúncias, as ações de Moscou violaram uma série de direitos humanos internacionais. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (15).

O novo balanço evidenciou que, durante as incursões russas na Ucrânia, civis foram mortos, além dos militares terem praticado torturas, estupros e apropriação de bens culturais do país invadido. A comissão da ONU realizou 16 visitas recentes à Ucrânia e tirou as conclusões a partir de entrevistas com centenas de mulheres e homens.

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"Novas evidências reforçam as conclusões anteriores da Comissão de que a tortura utilizada pelas autoridades russas na Ucrânia e na Federação Russa tem sido generalizada e sistemática", diz um trecho do documento.

O novo relatório descreve casos de "tratamento horrível" perpetrado contra prisioneiros de guerra ucranianos em centros de detenção na Rússia. Ainda, são relatados casos de estupro e outros tipos de violência sexual contra mulheres.

Os investigadores da ONU também afirmaram que foi possível encontrar provas adicionais relativas à deportação ilegal de crianças ucranianas para áreas sob controle de Moscou. O mandatário russo, Vladimir Putin, que governa o país com mão de ferro, recebeu uma ordem de prisão no ano passado do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suposta transferência de menores de idade de Kiev.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]