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Pelo menos 400 pessoas morreram em Abidjã, principal cidade da Costa do Marfim, antes do confronto final entre as forças leais aos dois rivais presidenciais, mas o número final deve ser bem maior, disse um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) na segunda-feira.

Horas antes, forças leais a Alassane Ouattara, que a ONU diz ter vencido as eleições marfinenses de novembro, prenderam o ex-líder Laurent Gbagbo em sua residência em Abidjã, encerrando meses de um longo impasse que havia se transformado em guerra civil.

"Antes desses confrontos recentes, nossa estimativa é de que tivemos cerca de 400 vítimas (mortos) em Abidjã", disse Ivan Simonovic, secretário-geral-assistente do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, em Nova York.

Ele acrescentou que o coordenador médico do Alto Comissariado estimou que "cerca de 150 pessoas, civis, morreram como resultado de ataques deliberados com armas pesadas."

Mas esses números não incluem os que foram mortos depois que as forças de Ouattara chegaram a Abidjã para o seu confronto com as forças de Gbagbo, segundo Simonovic.

"O número (final) de mortos em Abidjã será consideravelmente mais alto", afirmou.

Tropas da ONU e forças francesas lançaram no fim de semana um ataque final para conter o armamento pesado de Gbagbo, cujo uso, segundo diplomatas e funcionários da ONU, constituiria um crime de guerra.

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