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Residências ficaram à beira do “abismo” após o desmoronamento de encosta causado pelo terremoto em Christchurch | Torsten Blackwood/AFP
Residências ficaram à beira do “abismo” após o desmoronamento de encosta causado pelo terremoto em Christchurch| Foto: Torsten Blackwood/AFP

Christchurch - Passou de cem o número de pessoas mortas no terremoto que na terça-feira atingiu a segunda ma­­ior cidade da Nova Zelândia, in­­formaram autoridades locais. Ao mesmo tempo, o governo decidiu suspender o censo que seria realizado no país a partir de 8 de março.

O superintendente de polícia Dave Cliff disse a jornalistas na manhã de sexta-feira (noite de quinta-feira no Brasil) que 113 corpos haviam sido retirados até aquele momento dos escombros de edificações destruídas pelo tremor de terra em Christchurch. Apesar de mais corpos terem sido encontrados, o número de pessoas listadas como desaparecidas continua em 228, prosseguiu Cliff.

Mais cedo, a polícia local informava que o número de mortos chegara a 103 e continuaria su­­bindo à medida que avançassem as ações de resgate.

Enquanto isso, o ministro de Estatísticas da Nova Zelândia, Mau­­rice Williamson, anunciou o cancelamento do censo. "Não é a hora de irmos de porta em porta pedir aos neozelandeses informações quando estão todos lidando com os efeitos do terremoto", de­­clarou Williamson em Welling­­ton.

O ministro comentou ainda que o abalo sísmico provocou ex­­tensos danos às instalações do De­­partamento de Estatísticas em Christchurch e que houve "impacto significativo sobre a equipe de recenseadores". Sem entrar em de­­talhes, Williamson disse que o go­­verno estudará soluções alternativas para a realização do censo.

A cidade neozelandesa de Christchurch foi atingida no início da tarde de terça-feira por um terremoto de magnitude 6,3. Além do grande número de mortos e desaparecidos, o abalo sísmico causou extensa devastação na ci­­dade, situada na Ilha Sul do arquipélago neozelandês.

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