O presidente do Egito, Hosni Mubarak, disse que haveria "caos" se ele renunciasse ao cargo agora, como exige a oposição egípcia. Em entrevista concedida no palácio presidencial à correspondente Christiane Amanpour, da rede norte-americana de televisão ABC News, Mubarak disse que gostaria de renunciar, mas não pode.
Ele negou responsabilidade pela violência ocorrida ontem na praça Tahrir ("Praça da Libertação"), no Cairo, quando seus partidários atacaram os manifestantes, e acusou o partido de oposição Irmandade Muçulmana. "Fiquei muito triste quanto a ontem. Não quero ver egípcios lutando uns com os outros", afirmou. Mubarak também negou que alguma vez quisesse que seu filho, Gamal, fosse seu sucessor. Gamal estava presente durante a entrevista, disse Amanpour.
- Jornalistas de vários países são detidos no Egito
- Estados Unidos elevam tom das críticas ao Egito
- Repórteres brasileiros são detidos e vendados no Egito
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo