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Vários setores da Colômbia estão frustrados com a forma como o país está sendo tratado nos Estados Unidos, disse na quinta-feira o vice-presidente colombiano, Francisco Santos.

O presidente Alvaro Uribe é um forte aliado dos EUA, mas os democratas que agora controlam o Congresso passaram a questionar o nível de relação e cooperação com o país, condicionando a aprovação de um Tratado de Livre Comércio (TLC) à solução do pior escândalo político da história recente da Colômbia, que vinculou membros do governo de Uribe a paramilitares de ultradireita.

Além disso, o Congresso impôs obstáculos ao financiamento do chamado Plano Colômbia, destinado a combater a guerrilha e o narcotráfico no país, maior produtor mundial de cocaína.

Santos disse que a Justiça colombiana é independente e continuará investigando o escândalo político, mas advertiu que a não-aprovação do TLC seria uma mensagem equivocada à região.

O vice-presidente afirmou ainda que a elevada popularidade de Uribe é uma prova da melhoria política, econômica e social na Colômbia nos últimos anos, e pediu "mais respeito" ao país.

Com relação à mudança de postura dos EUA, Santos disse se sentir como um estudante que faz a lição, tira 10, mas é punido. "Estamos fazendo nosso dever de casa", disse Santos durante evento no Carnegie Endowment for International Peace.

"Mas tem gente penalizada por ser bom estudante. Às vezes se sente isso, e é frustrante", disse Santos.

Santos disse que a Colômbia representa a democracia liberal, o livre-mercado e a liberdade de imprensa, tendo uma mensagem "muito diferente" para outros países da região.

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