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As três mulheres escravizadas em uma casa de Londres por 30 anos moravam em uma espécie de "comunidade coletiva" e dividiam a ideologia política dos seus carcereiros, disse a polícia neste sábado (23).

As mulheres, de 69, 57 e 30 anos, foram resgatadas após ligarem para uma instituição de caridade anti-escravidão pedindo ajuda. A polícia prendeu um homem e uma mulher, ambos de 67 anos, de origens da Índia e da Tanzânia, que chegaram ao Reino Unido em 1960.

"Acreditamos que duas das vítimas conheceram o suspeito em Londres porque dividiam uma ideologia política e que viveram juntos em um endereço que você pode considerar uma 'comunidade coletiva'", disse o comandante Steve Rodhouse.

"De alguma forma, essa comunidade coletiva chegou ao fim. E estamos tentando entender como as mulheres acabaram continuando a viver com os suspeitos por 30 anos, mas acreditamos que houve abuso físico e emocional na vida de todas as vítimas".

As mulheres foram libertadas há quatro semanas, mas a polícia só tornou o caso público na última quinta-feira, quando as prisões foram realizadas, detalhando um dos mais estranhos e longos casos de servidão doméstica do Reino Unido.

As capturadas, uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 anos e uma britânica de 30 anos, não estavam fisicamente presas, mas usavam "algemas invisíveis", colocadas por meio de violência física e lavagem cerebral, disse a polícia.

Os suspeitos, que também são acusados de irregularidades com a imigração, foram presos nos anos 1970, mas a polícia não deu mais detalhes.

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