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Militantes do Estado Islâmico nas ruas da Síria. Grupo controla cidades no país e no Iraque | CK/yhh/STRINGER
Militantes do Estado Islâmico nas ruas da Síria. Grupo controla cidades no país e no Iraque| Foto: CK/yhh/STRINGER

Mulheres capturadas como escravas sexuais pelo grupo Estado Islâmico são vendidas em mercados pelo preço de um maço de cigarros no Iraque e na Síria, denunciou a ONU na segunda-feira (8). A enviada da organização sobre violência sexual, Zainab Bangura, visitou os dois países em abril e, desde então, tem trabalhado em um plano contra as ações do grupo extremista.

“Sequestram as mulheres quando conquistam as áreas (...), meninas jovens, algumas vendidas por tão pouco quanto o preço de um pacote de cigarros”, afirmou a enviada da ONU.

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Segundo Zainab, o rapto de mulheres tornou-se uma estratégia do grupo extremista para atrair combatentes estrangeiros para lutar na Síria e no Iraque. “É assim que eles atraem jovens, dizendo que há mulheres esperando por eles, virgens com as quais eles podem se casar”, afirmou Zainab.

A enviada da ONU contou que mulheres e adolescentes são levadas e trancadas em quartos ou casas, despidas e transportadas como “gado”. Depois, são apresentadas aos clientes, que decidem o quanto elas valem. Na passagem pelos países, a enviada da ONU se reuniu com mulheres capturadas que escaparam de áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico e com líderes religiosos e políticos locais.

A denúncia da ONU ocorre depois da divulgação de vídeos filmados secretamente, obtidos pela BBC, que mostraram os controles rígidos aplicados a todas as mulheres que vivem em Mossul, a segunda maior cidade iraquiana, dominada pelo Estado Islâmico. Uma testemunha contou que as pessoas que se opõem ao grupo extremista são espancadas e humilhadas.

Nas últimas semanas, o Estado Islâmico realizou uma série de avanços na Síria e no Iraque. O presidente americano Barack Obama reconheceu as perdas militares na Cúpula do G7, na Alemanha, e admitiu que os Estados Unidos ainda não têm uma “estratégia definida” para o treinamento das forças iraquianas contra o grupo terrorista.

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