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O mundo está ficando mais ágil na tarefa de detectar epidemias e informar a população a respeito delas. Entre 1996 e 2009, o tempo entre o primeiro caso de uma doença infecciosa e sua detecção pelas autoridades caiu de um mês para 14 dias.

A notícia animadora está em artigo na revista científica americana "PNAS’’. Uma equipe da Es­­cola Médica de Harvard (EUA), li­­derada por John Brownstein, chegou à conclusão depois de examinar registros de centenas de surtos planeta afora.

Brownstein e companhia basearam suas conclusões em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) , a qual, ao longo das últimas décadas, tem feito esforços para centralizar os dados internacionais sobre surtos de doenças infecciosas.

Rapidez

O tempo entre a descoberta do surto e o primeiro comunicado público do problema também es­­tá mais curto: 19 dias, contra 40 dias na década de 1990.

Entre os fatores por trás da melhora, os pesquisadores apontam, por exemplo, a atualização das diretrizes da OMS sobre o te­­ma em 2005, as quais pedem que todos os países notifiquem a organização quando estiverem diante de uma emergência de saúde pú­­blica com possíveis repercussões internacionais.

Outro fator provavelmente importante: redes entre especialistas em saúde pública criadas pela internet.

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