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Zagueiro João Leonardo entra no lugar de Danilo, que está suspenso. Jancarlos também é desafalque | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Zagueiro João Leonardo entra no lugar de Danilo, que está suspenso. Jancarlos também é desafalque| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Sobe o número de pessoas com aids

Bruxelas – O relatório da ONU mostra ainda que o número de pessoas vivendo com aids aumentou em 6,6 milhões desde 2001, passando para um total de 39,5 milhões em 2004. O número de mortes em decorrência da aids por ano subiu para 2,9 milhões – um aumento de 700 mil mortes anuais.

Também é preocupante a taxa de mortalidade de mulheres grávidas e durante o parto – 500 mil delas morrem por ano de complicações que poderiam ser evitadas e tratadas com serviços de saúde adequados, segundo o relatório.

Bruxelas – Apesar de uma melhora constante, cerca de 19% da população mundial ainda vive com menos de US$ 1 por dia, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem. Isso significa que mais de 1 bilhão de pessoas está abaixo da linha da pobreza em todo o mundo. Em 1990, o número era bem maior: aproximadamente um terço da população mundial vivia em condições de extrema pobreza.

O progresso mostrado pelo relatório Metas de Desenvolvimento do Milênio 2007, apesar de positivo, é desigual entre as várias regiões do mundo. Só nos países em desenvolvimento, 980 milhões de pessoas viviam com menos de US$ 1 por dia em 2004. O valor mostra uma queda de 270 milhões em comparação com 1990.

Enquanto o relatório constata que países como a China alcançaram melhorias significativas nos últimos anos, na África Subsaariana nenhum país conseguirá alcançar os objetivos do milênio até 2015 se os níveis de pobreza atuais não forem radicalmente modificados. Nesta região, aproximadamente 40% da população continua vivendo em condições de extrema pobreza.

Na América Latina e no Caribe, 8,7% da população vive com menos de US$ 1 por dia, segundo dados de 2004; em 1990, a taxa era de 10,3%.

A erradicação da pobreza e da fome é um dos oito objetivos que a ONU espera alcançar até 2015. Os outros objetivos do milênio das Nações Unidas são: alcançar educação primária universal; promover a igualdade de gêneros; reduzir a mortalidade infantil; melhorar o atendimento de saúde a gestantes e mães; combater a Aids, a malária e outras doenças; garantir sustentabilidade ambiental; desenvolver uma parceria global pelo desenvolvimento;

"O sucesso ainda é possível na maioria dos países do mundo, mas os resultados mostram que ainda há muito para ser feito", afirmou ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Educação e fome

O relatório da ONU mostra que 27% das crianças com menos de cinco anos em países pobres estão abaixo do peso. Em 1990, a taxa era de 33%. A ONU tem o objetivo de baixar o número de 17 anos atrás pela metade até 2015.

Nesse quesito, o progresso alcançado no leste da Ásia não foi suficiente para contrabalançar os resultados ruins da África Subsaariana e do sul da Ásia, onde 46% das crianças com menos de cinco anos estão abaixo do peso.

Em todo o mundo, 12% das crianças ainda estão fora da escola, de acordo com o relatório. O texto indica ainda que as meninas são mais excluídas da educação primária do que os meninos.

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