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A Irmandade Muçulmana, grupo que alçou ao poder o atual presidente, Mohamed Mursi, confirmou sua participação nos diálogos entre governo e oposição mediados pelo Exército do país, marcados para ocorrer hoje.

Ontem, Mursi aprovou uma solicitação do Exército para organizar um diálogo de unidade nacional como tentativa de pôr um fim à crise política que o país vivencia.

"O convite deixa claro que vem do Exército com a permissão do presidente. Se qualquer um é convidado, eu não acho apropriado recusá-lo", afirmou o porta-voz do grupo, Mahmoud Gozlan.

Já a Frente de Salvação Nacional, principal coalizão oposicionista, ainda não se posicionou sobre a proposta. "Ainda não recebemos nenhum convite do Exército, mas, se houver um, a frente se reunirá amanhã [quarta] às 11h [horário local], para decidir nossa posição", afirmou o político Hamdim Sabbahi, um dos líderes do grupo.

"O Exército egípcio é altamente valorizado entre a sociedade. Nós o respeitamos, bem como seus esforços, mas, se esse convite não tiver uma agenda clara, então receio que [o diálogo] será um exercício de relações públicas e eu não vejo nenhum motivo para comparecer", disse Sabbahi.

O ministro da Defesa, no entanto, afirmou que o diálogo não pretende incluir questões políticas, mas fazer com que membros das diferentes facções "sentem-se juntos, como egípcios".

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