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Rio – Musa nas décadas de 60 e 70, celebrizada ao emprestar a voz a canção de tintas eróticas "Je t’aime moi non plus", a cantora, atriz e cineasta Jane Birkin, de 60 anos, no Brasil para participar do Festival do Rio, é a principal ativista da classe artística internacional na luta contra a ditadura de Mianmar. Chocada com a repressão aos monges, Jane diz esperar um posicionamento das autoridades brasileiras.

"Não sei quais são os interesses econômicos em comum entre o Brasil e Mianmar, mas se Lula os interrompesse, como sinal de protesto, seria a melhor das atitudes. Acredito que, como líder de uma das maiores nações católicas do mundo, Lula poderia, por exemplo, pedir ao Papa que ele se manifeste de maneira vigorosa em favor dos monges. Os protestos deles são pacíficos", diz Jane, diretora do filme "Caixas", que será exibido hoje, às 16h45m e às 21h30m, no Espaço de Cinema 1, na Zona Sul, durante o Festival do Rio.

Jane acusa a União Européia de negligência em relação a Mianmar. Segundo ela, as imagens veiculadas pela emissora de rádio e tevê Voz Democrática da Birmânia são suficientemente fortes para inspirar medidas urgentes.

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