O Museu do Bardo, na Tunísia, realizou uma reabertura cerimonial nesta terça-feira (24), uma semana após homens armados que reivindicavam aliança com o Estado Islâmico matarem 20 turistas estrangeiros em um ataque com objetivo de destruir a indústria de turismo do país.
Na última quarta-feira (18), pelo menos duas pessoas abriram fogo contra turistas da Espanha, Japão, Itália e Colômbia, entre outros, enquanto saiam de ônibus no Bardo, em um dos piores ataques no país nos últimos anos.
- Tunísia confirma 23 mortos e 47 feridos no ataque jihadista
- Estado Islâmico assume autoria de ataque a museu na Tunísia
Tunisianos carregando bandeiras nacionais e placas escritas “Visite a Tunísia” se juntaram atrás de barricadas fora do Bardo nesta terça-feira, onde somente pessoas de cargos altos foram convidadas para uma reabertura simbólica com música tradicional, sob forte segurança.
“Não temos medo, queremos mostrar solidariedade com nosso país, o governo e o povo tunisiano”, disse o empresário tunisiano Ali Degez, nas barricadas fora do Museu do Bardo. A reabertura pública do museu é esperada para este fim de semana.
A Tunísia é vista como modelo de comprometimento político entre políticos seculares e islâmicos, aprovando uma nova constituição progressiva e sediando eleições presidenciais e parlamentares no ano passado.
-
Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério
-
Profissionais liberais de 18 áreas terão direito a alíquota reduzida em novos impostos
-
Proposta do governo para simplificar impostos tem 499 artigos; confira a íntegra
-
Indecisão na escolha de vice de Ricardo Nunes pode ser estratégia do prefeito de São Paulo