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O general e presidente do Paquistão Pervez Musharraf foi reeleito ao obter a maioria dos votos nas eleições deste sábado, mas ele vai ter que esperar a Suprema Corte do país confirmar a legalidade de sua candidatura antes que seja declarado vencedor. Decisão judicial é esperada para o próximo dia 17 de outubro.

- Esse resultado mostra que o povo quer a continuidade da política atual - disse o premiê Shaukat Aziz a repórteres no parlamento.

De acordo com autoridades paquistanesas, Musharraf - um aliado dos Estados Unidos - conquistou quase todos os votos das duas casas do Congresso - no Parlamento, o presidente obteve 252 dos 257 votos contabilizados - e em três das quatro Assembléias provinciais do país, mas parlamentares da oposição se abstiveram ou boicotaram a eleição, que chamaram de inconstitucional. Os aliados de Musharraf dominam as assembléias do país, graças às eleições de cinco anos atrás que foram consideradas fraudulentas.

Seu rival mais próximo, Wajihuddin Ahmed, teve apenas dois votos, enquanto três votos foram anulados, disse o chefe da comissão eleitoral Qazi Muhammad Farooq à Assembléia Nacional.

O país muçulmano entra em um período de transição de governo militar para civil que vai culminar com eleições nacionais previstas para meados de janeiro.

Se sua reeleição for confirmada, Musharraf tem prometido largar as armas e se tornar um líder civil, após oito anos no poder depois de um golpe militar. A Suprema Corte permitiu na sexta-feira que ele fosse candidato à reeleição, mas ele não será declarado vencedor até que o tribunal decida se Musharraf era elegível a um cargo público enquanto fosse chefe do Exército.

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