O comandante dos fuzileiros navais da Coréia do Sul prometeu uma vingança de 'mil vezes' no sábado (27) contra um ataque da Coréia do Norte que matou dois soldados e dois civis e gerou um raro comunicado expressando tristeza da Coréia do Norte.
O presidente sul-coreano Lee Myung-bak mandou os ministros e asessores estarem prontos para mais 'provocações' pela Coréia do Norte durante manobras militares com os Estados Unidos que começam no domingo.
'Há a possibilidade de a Coréia do Norte realizar uma ação inesperada, portanto preparem-se perfeitamente contra ela por meio de uma cooperação com a força americano-sul-coreana,' disse Lee segundo um porta-voz.
Os dois fuzileiros foram honrados com salvos de artilharia enquanto as famílias choravam e oficiais saudavam o cortejo funerário quatro dias depois que a Coréia do Norte atacou uma pequena ilha da Coréia do Sul numa chuva de artilharia, o pior ataque desde o fim da Guerra da Coréia em 1953,
A Coréia do Norte, que normalmente não sofre com decisões políticas, disse que se houve mortes de civis elas foram 'muito tristes,' mas que a Coréia do Sul deveria ser a culpada por utilizar um escudo humano.
A Coréia do Norte também disse que os Estados Unidos deveriam ser culpados por 'orquestrarem' a sequência de eventos e justificar o envio de um porta-aviões para realizar manobras conjuntas com a marinha sul-coreana.
Dezenas de casas foram destruídas no ataque, que seguiu-se a um teste da Coréia do Sul, que disparou tiros de artilharia próximo a uma área marítima em disputa. A Coréia do Sul respondeu ao ataque com artilharia 13 minutos depois mas não está claro se houve algum dano à Coréia do Norte.
'Todos os fuzileiros, inclusive os que estão na reserva, vão se vingar da morte desses dois a qualquer custo, mantendo a raiva e a hostilidade de hoje em mente,' disse o tenente-general Yoo Nak Joon, comandante do corpo de fuzileiros navais da Coréia do Sul.
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