O nacionalista Rafael Correa foi empossado nesta segunda-feira como novo presidente do Equador, prometendo uma cruzada para instaurar o socialismo e promover controvertidas reformas constituicionais no país, a fim de frear o poder dos partidos hegemônicos que destituíram três presidentes desde 1996.
A chegada de Correa, um carismático economista de 43 anos, ao poder em Quito marca um vitória das forças esquerdistas que defendem a convocação de nova Assembléia Constituinte para reestruturar a Carta Magna que, segundo elas, defende a classe política tradicional.
Correa, que foi eleito em novembro, no segundo turno, com 56% dos votos válidos, prometeu, também realizar uma negociação "firme e soberana" da dívida externa equatoriana .
O presidente pode convocar ainda nesta segunda-feira, e sem aval legislativo, a realização de um plebiscito para que a população equatoriana decida sobre a adoção de uma nova Assembléia Constituinte .
O juramento de Correa foi feito diante de vários chefes de Estado, como os de Brasil, Venezuela, Chile e Irã.
Para o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cerimônia em Quito mostra a importância que o governo dá à integração sul-americana .
O Equador e o Chile são os únicos países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil.
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