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Pessoas visitam o museu temático sobre o campo de concentração de Auschwitz: homenagem | Kacper Pempel/Reuters
Pessoas visitam o museu temático sobre o campo de concentração de Auschwitz: homenagem| Foto: Kacper Pempel/Reuters

A ONU homenageou nesta sexta-feira (27) as vítimas do Holocausto em uma cerimônia para lembrar o aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz na Assembleia Geral do organismo.

O secretário-geral, Ban Ki-moon, rendeu tributo especial às crianças que sofreram a barbárie nazista e pediu que sejam respeitados os direitos da infância em todo o mundo.

"Um milhão e meio de crianças judias foram vítimas da perseguição dos nazistas e seus seguidores. Outros tantos foram assassinadas: deficientes, ciganos", disse Ban em sua mensagem para o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

O secretário assegurou que todos eles, "meninas e meninos que enfrentaram o verdadeiro terror e o ódio" foram classificados como "inferiores por uma ideologia alimentada de ódio" e, por isso, nunca se saberá "o que essas crianças acrescentariam ao nosso mundo".

"Queremos dar voz a essas histórias", indicou o principal responsável da ONU, que lançou um pedido "a todas as nações" para que "protejam suas apostas mais valiosas", as crianças, "independentemente de sua raça, cor, sexo ou crenças religiosas".

Ban defendeu a lembrança do Holocausto e suas "lições universais", e um esforço para "promover os direitos e as aspirações da infância todos os dias e em qualquer parte do mundo".

"Temos que mostrar às crianças o que o mundo pode oferecer de melhor", acrescentou o secretário-geral.

A Assembleia Geral da ONU fez um minuto de silêncio em memória das vítimas e manteve uma reunião especial dedicada ao Holocausto da qual participaram sobreviventes e familiares das vítimas.

Representantes

Representantes de vários países, como Israel, Estados Unidos e República Dominicana, entre outros, divulgaram mensagens contra a intolerância.

"A presença de cada um de vocês aqui demonstra que cada ser humano tem a sagrada responsabilidade de se rebelar perante a injustiça e a intolerância, independentemente de qualquer cor, religião ou etnia", destacou o presidente da Assembleia Geral, o catariano Nassir Abdulaziz al Nasser, em seu discurso.

Nasser defendeu honrar as vítimas do Holocausto tomando "medidas preventivas" para que "nem o ódio, as injustiças, a falta de humanidade, as limpezas étnicas nem os assassinatos em massa tenham a oportunidade de voltar a ocorrer em nenhum lugar do mundo".

A cerimônia fechou uma semana em que a sede central da ONU foi palco de uma série de eventos centrados nas crianças vítimas do Holocausto, como exibição de filmes, conferências e exposições fotográficas.

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