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Nancy Pelosi
Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, fala em coletiva de imprensa em 29 de julho de 2022.| Foto: EFE / EPA / MICHAEL REYNOLDS

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, iniciou sua visita oficial pela Ásia, informou seu gabinete, que não fez nenhuma menção a Taiwan devido a rumores de que ela poderia visitar a ilha que a China reivindica como parte de seu território.

O gabinete de Pelosi explicou em comunicado neste domingo que a passagem pela Ásia inclui paradas em Singapura, Malásia, Coreia do Sul e Japão.

"Hoje, nossa delegação do Congresso viaja ao Indo-Pacífico para reafirmar o forte e inabalável compromisso dos Estados Unidos com nossos aliados e amigos na região", disse Pelosi, segundo a nota.

Nancy Pelosi e os legisladores que a acompanham realizarão reuniões de alto nível em Singapura, Malásia, Coreia do Sul e Japão para discutir uma vasta gama de questões, incluindo direitos humanos, mudanças climáticas, pandemia de Covid-19, comércio e segurança na região.

O gabinete de Pelosi informou sobre a viagem uma vez que já havia começado e depois que o avião que a transportava fez uma parada no Havaí para reabastecer.

A líder democrata viaja acompanhada de cinco congressistas, incluindo o chefe da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Gregory Meeks.

Como presidente da Câmara, Pelosi é a segunda na linha de sucessão à Presidência depois da vice-presidente Kamala Harris e, quando viaja ao exterior, o faz em meio a um grande esquema de segurança, por exemplo, usando um avião militar, explicou esta semana a Casa Branca.

A imprensa vem comentando há semanas a possibilidade de Nancy Pelosi viajar para Taiwan, embora seu gabinete tenha se recusado a confirmar isso por razões de segurança.

A visita de Pelosi seria a primeira a Taiwan de um presidente da Câmara dos Representantes desde 1997, quando o republicano Newt Gingrich viajou para a ilha.

O governo chinês deixou claro que percebe a viagem como uma ameaça e, esta semana, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, advertiu que o gigante asiático “responderá com firmeza” e que os EUA terão que “assumir todas as consequências”. decorrentes de uma possível visita de Pelosi.

Taiwan é uma das principais fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria seu maior aliado militar no caso de uma guerra com o gigante asiático.

A China, que reivindica a soberania sobre a ilha, considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

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