Brasília Depois de uma série de conversas com autoridades bolivianas para evitar que as refinarias da Petrobrás fossem expropriadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ontem alívio com a decisão do governo Evo Morales de não patrocinar nenhuma medida drástica no feriado do Dia do Trabalho.
"Não houve novidades", disse Lula, segundo um assessor. "É a consolidação do processo. Não fomos pegos de surpresa." Lula referia-se ao processo de nacionalização do gás boliviano, desencadeado no 1.º de Maio do ano passado, quando Evo Morales liderou tropas militares na ocupação de instalações da Petrobrás em San Alberto.
O Palácio do Planalto espera, agora, ter tempo para buscar um acordo com o governo da Bolívia que não traga prejuízos políticos.
Ontem, o presidente brasileiro aproveitou um discurso na formatura de diplomatas, no Itamaraty, para reafirmar a importância do diálogo com países pobres, como é o caso da Bolívia.
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