Presidente americano reafirmou suas posições sobre a tensão entre russos e ucranianos durante discurso em Varsóvia, na Polônia| Foto: Reuters/Kacper Pempel

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou nesta quarta-feira (4) o apoio do governo americano à Europa central e do leste diante de qualquer ameaça, e disse que as "nações livres não podem permanecer neutras perante a agressão da Rússia à Ucrânia" nem de "violações de soberania".

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"Não aceitamos a ocupação da península da Crimeia ou a violação da soberania da Ucrânia. Nossas nações livres estarão ombro com ombro diante de novas provocações russas", disse Barack Obama em discurso no centro de Varsóvia.

A Rússia, acrescentou, sofrerá "mais isolamento" se mantiver essas provocações.

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Obama, que anunciou na terça-feira (3) um plano para reforçar a presença militar americano no leste da Europa, assegurou que a "Polônia nunca estará sozinha, como também não estarão Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia".

"Sei que no passado os poloneses foram abandonados por seus aliados na hora das dificuldades, por isso vim dos Estados Unidos, em nome da Otan, para reafirmar nosso compromisso com a segurança da Polônia", explicou Obama, que ressaltou que "um ataque a um aliado é um ataque ao conjunto da Aliança".

"Os dias dos impérios e das zonas de influência chegaram ao seu fim, os países maiores já não podem intimidar os menores e impor sua vontade com as armas", disse o líder americano entre aplausos dos presentes.

Obama fez as declarações durante o ato de comemoração dos 25 anos das primeiras eleições parcialmente livres na Polônia, que abriram os caminhos para a liberdade política e econômica no país.

"Não se pode esquecer que a faísca de grande parte das mudanças que revolucionaram a Europa em 1989 partiram da Polônia", destacou o presidente dos Estados Unidos.

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