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Os rebeldes pró-Rússia voltaram a dizer nesta terça-feira (9) que não possuem armamentos capazes de derrubar um avião de passageiros, como o Boeing da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia em meados de julho com 298 pessoas abordo.

"Eu só posso dizer uma coisa: nós não temos armamento para derrubar um Boeing de passageiros, como o avião malaio", disse hoje Aleksandr Zakharchenko, líder da autoproclamada república popular de Donetsk, à agência russa "Interfax".

Os insurgentes, acusados de terem abatidos a aeronave pelo governo de Kiev, negam desde o princípio dispor de armamento para ter derrubado o avião em questão, que, por sinal, voava a mais de 10 mil metros de altitude.

Segundo Kiev, o Boeing-777 foi atingido por um míssil fornecido pela Rússia e lançado pelos rebeldes em uma região sob seu controle na região de Donetsk.

O relatório preliminar da Junta holandesa de Segurança, apresentado nesta terça, confirmou que o avião malaio explodiu no ar como consequências de danos estruturais causados por "um alto número de projéteis que penetraram no aparelho a partir do exterior".

"O relatório final será apresentado no verão de 2015", indicou à Agência Efe a porta-voz da Junta, Sara Vernooij.

O avião comercial malaio, que decolou do aeroporto de Amsterdã no último dia 17 de julho em direção a Kuala Lumpur, transportava 283 passageiros e 15 tripulantes de origem malaia.

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