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O navio Almirante Sabóia, de desembarque de carros de combate, começou a ser carregado nesta sexta-feira (28) no Terminal do Boqueirão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, com 700 toneladas de material para as tropas da Marinha e do Exército Brasileiro que estão no Haiti.

A viagem com o material está marcada para a próxima segunda-feira (1º), a partir da Base Naval do Rio de Janeiro. Além de levar apoio logístico, o navio também transportará ajuda humanitária para o povo haitiano, como medicamentos, roupas, alimentos, água engarrafada e barracas.

O Almirante Sabóia deve chegar a Porto Príncipe em 17 de fevereiro, onde permanecerá em operação na área, segundo a Marinha, por cerca de 30 dias em apoio às ações humanitárias e às tropas de paz das Nações Unidas, a Minustah.

Porta-aviões italiano leva voluntários brasileiros

A missão humanitária brasileira no Haiti ganhará, daqui a poucos dias, o reforço de um navio-hospital e de mais 74 civis e militares brasileiros que, voluntariamente, estão seguindo para o país caribenho a fim de ajudar a socorrer os sobreviventes do terremoto do último dia 12.

Os 63 militares e 11 civis partiram esta manhã de Fortaleza (CE) a bordo do porta-aviões italiano Cavour, no qual se somaram aos 900 militares italianos com quem realizarão uma ação conjunta. A previsão é de que, dependendo das condições, a embarcação chegue ao Haiti entre 1º e 2 de fevereiro.

Além de estar equipado com modernos equipamentos médicos como um tomógrafo computadorizado, o porta-aviões conta com um hospital emergencial de 35 leitos (oito deles para tratamento intensivo) onde, segundo a Marinha brasileira, será possível realizar procedimentos médicos bem mais complexos do que os que podem ser feitos nos hospitais de campanha.

O navio ainda conta com seis helicópteros, aos quais foram acrescidos mais dois embarcados pela Marinha brasileira: um UH-14 Super Puma e um UH-12 Esquilo. As aeronaves irão operar em conjunto em missões de busca e resgate de feridos, transporte de pessoal e material e apoio às tropas terrestres.

Ao todo, a equipe médica embarcada é composta por 25 profissionais da área de saúde, sendo seis médicos e oito enfermeiros da Marinha, além de cinco médicos e seis enfermeiros civis que foram selecionados pelo Ministério da Saúde entre os profissionais que se cadastraram no site ministerial. Mais de 7 mil especialistas se inscreveram para participar da missão de assistência humanitária.

Tanto os militares quanto os civis são voluntários. Os primeiros devem permanecer cerca de 30 dias embarcados, ancorados ao largo da costa marítima haitiana. Ao fim deste período, dependendo da evolução e das necessidades, a manutenção da missão e a eventual rendição das equipes será reavaliada.

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