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O raro disparo de um navio norte-americano contra uma embarcação no Golfo Pérsico ontem se tornou a mais evidente demonstração do aumento da tensão na região próxima ao estreito de Hormuz.

Ao menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas – todas indianas – no barco atingido, um pesqueiro de 9 m de comprimento, que se aproximava do cargueiro da Marinha dos EUA.

Em comunicado, o governo norte-americano disse que a embarcação ignorou todos os alertas dados pelo USS Rappahannock antes de a tripulação, de maioria civil, disparar com uma metralhadora calibre ponto 50.

Segundo o texto, a equipe "utilizou uma série de respostas não letais para alertar a outra embarcação". "A tripulação dos EUA tentou, repetidamente, advertir os tripulantes do navio a desistir de sua aproximação", acrescenta o comunicado.

O disparo foi feito por volta das 14h30, no mar territorial dos Emirados Árabes Unidos, a cerca de 15 quilômetros do porto de Jebel Ali, na região de Dubai.

O tenente Greg Raelson, porta-voz da Quinta Frota – responsável pela região do golfo Pérsico –, defendeu a ação e disse que a segurança dos navios e dos militares norte-americanos na região é "prioridade máxima".

"Havia um pequeno barco motorizado que estava se aproximando deliberadamente e não respondeu a nenhum alerta", afirmou.

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